Presidentes da Cielo e da Schneider falam sobre o relacionamento com o profissional de Recursos Humanos e defendem que ele deve conhecer bem o negócio da empresa
por Anna Carolina Oliveira
Se até então os participantes do RH Meeting 2010 tiveram contato com a visão dos profissionais de RH, após o almoço eles puderam conhecer a opinião de dois presidentes de grandes empresas. Alexandre Caldini, diretor-superintendente da unidade de Negócios da Editora Abril, foi o mediador da mesa-redonda com Tânia Cosentino, presidente da Schneider Eletric no Brasil, e Rômulo Dias, presidente da Cielo.
O tema discutido foi “Como o presidente trabalha em parceria com o RH para construir e disseminar a estratégia da empresa” e sobre isso ambos executivos citaram o uso da comunicação como a ferramenta chave. Dias compartilhou que quando a Cielo - antiga Visanet - passou pelo processo de mudança foi essencial comunicar essa transformação para que ela fosse executada com sucesso. E o RH assumiu um papel importante nesse processo. "Comunicamos claramente a visão e os porquês das mudanças. Depois, trabalhamos o aspecto do clima e da cultura da empresa, de modo que o RH foi fundamental para receber os feedbacks."
Na mesma linha de raciocínio, Tânia comenta que para a transformação na companhia acontecer no tempo devido é necessário um bom trabalho de comunicação. No entanto, existem alguns pré-requisitos a serem cumpridos. "Não basta só o RH ser o parceiro de negócios. Vocês precisam realmente entender a sua empresa, saber como ela funciona e aonde quer chegar. Sobretudo devem ajudar na velocidade da transformação."
Ainda sobre o perfil do profissional de Recursos Humanos, os dois presidentes concordaram que não há um tipo ideal de formação acadêmica. Uma graduação em Psicologia, Administração ou qualquer outro curso não é o que vai diferenciar o RH. A exigência é que ele goste de gente. “Para mim, o RH tem que ser uma pessoa com grande capacidade de lidar com o fator humano e com espírito de liderança. É alguém que ouve e tem paciência”, afirma a presidente da Schneider. Já o presidente da Cielo ressalta a qualidade de conciliador.
Contato direto
Quando Caldini perguntou sobre como é a relação tão próxima do RH com o presidente, Dias logo fez um alerta aos profissionais do ramo: “mesmo que o presidente não queira ouvir, o RH tem que falar. Se o líder não der importância para as dicas e alertas dados, pelo menos você terá a consciência tranquila”.
Tânia concordo, mas reforça que, para poder conversar e até debater alguns temas com o presidente, o RH precisa conhecer a fundo o negócio da empresa.
Se até então os participantes do RH Meeting 2010 tiveram contato com a visão dos profissionais de RH, após o almoço eles puderam conhecer a opinião de dois presidentes de grandes empresas. Alexandre Caldini, diretor-superintendente da unidade de Negócios da Editora Abril, foi o mediador da mesa-redonda com Tânia Cosentino, presidente da Schneider Eletric no Brasil, e Rômulo Dias, presidente da Cielo.
O tema discutido foi “Como o presidente trabalha em parceria com o RH para construir e disseminar a estratégia da empresa” e sobre isso ambos executivos citaram o uso da comunicação como a ferramenta chave. Dias compartilhou que quando a Cielo - antiga Visanet - passou pelo processo de mudança foi essencial comunicar essa transformação para que ela fosse executada com sucesso. E o RH assumiu um papel importante nesse processo. "Comunicamos claramente a visão e os porquês das mudanças. Depois, trabalhamos o aspecto do clima e da cultura da empresa, de modo que o RH foi fundamental para receber os feedbacks."
Na mesma linha de raciocínio, Tânia comenta que para a transformação na companhia acontecer no tempo devido é necessário um bom trabalho de comunicação. No entanto, existem alguns pré-requisitos a serem cumpridos. "Não basta só o RH ser o parceiro de negócios. Vocês precisam realmente entender a sua empresa, saber como ela funciona e aonde quer chegar. Sobretudo devem ajudar na velocidade da transformação."
Ainda sobre o perfil do profissional de Recursos Humanos, os dois presidentes concordaram que não há um tipo ideal de formação acadêmica. Uma graduação em Psicologia, Administração ou qualquer outro curso não é o que vai diferenciar o RH. A exigência é que ele goste de gente. “Para mim, o RH tem que ser uma pessoa com grande capacidade de lidar com o fator humano e com espírito de liderança. É alguém que ouve e tem paciência”, afirma a presidente da Schneider. Já o presidente da Cielo ressalta a qualidade de conciliador.
Contato direto
Quando Caldini perguntou sobre como é a relação tão próxima do RH com o presidente, Dias logo fez um alerta aos profissionais do ramo: “mesmo que o presidente não queira ouvir, o RH tem que falar. Se o líder não der importância para as dicas e alertas dados, pelo menos você terá a consciência tranquila”.
Tânia concordo, mas reforça que, para poder conversar e até debater alguns temas com o presidente, o RH precisa conhecer a fundo o negócio da empresa.
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